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  • Foto do escritorMichele Costa

As reflexões de Post Modern Connection

Canadá, Nigéria, Líbano e Tawain se conectam. Tega, Georges, Steven, Cam e Mitch, cinco rapazes diferentes, misturam suas histórias, crenças e culturas para compor uma paisagem sonora variada, com canções pensativas e reflexivas no Post Modern Connection, uma banda impossível de se rotular - eles descrevem o próprio som como "o indie-rock encontra o neo-soul & jazz".


A história da banda começa em torno 2015 ou 2016 - um passado não tão distante. Desde o primeiro momento, conexões foram feitas, mas algumas não duraram - assim como em grandes bandas, não é possível que todos os integrantes fiquem para sempre. Porém (e ainda bem!) que o Post Modern Connection leva a sério seu último nome: como se fossem uma ponte aérea, a banda tem o objetivo de conectar pessoas, países, sentimentos e tudo aquilo que a pós-modernidade construiu.


Violinos, teclados, sintetizadores, guitarras, violão e bateria estão presentes nas canções que já foram lançadas: "Lost in Talk", "Memories", "Little Things", "Spallumcheen", "Drowning" e o recente lançamento "Folie a Duex". Uma belíssima mistura de E-Street Band com Metá Metá. Tega, o vocalista, me explica melhor o conceito da banda.


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"Memories" foi o primeiro single da banda, lançado em 2018. Três anos depois, vocês estão lançando "Folie a Deux". O que aconteceu nos últimos três anos? Quais foram as mudanças que vocês passaram?

Então, nosso primeiro single foi "Lost in Talk" também em 2018. Nos últimos três anos, nosso som cresceu bastante. Estabelecemos influências que realmente gostamos e nas quais queremos criar [futuramente]. Nós também crescemos em termos de membros. Nós adicionamos dois novos membros e perdemos alguns, mas estamos em um momento que estamos muito felizes. Temos escrito muito e finalmente temos músicas o suficiente para lançar constantemente, o que é ótimo para os ouvintes. No geral, três anos é pouco tempo, mas valeu a pena para o nosso desenvolvimento. Não seríamos a mesma banda que somos hoje.


O mundo inteiro ficou em casa no ano passado por causa da pandemia da Covid-19. Como isso afetou vocês como indivíduos e também como banda?

Como indivíduos, tivemos sorte porque a maioria de nós não saiu do trabalho, nossos locais de trabalho acabaram se adaptando. Então, pudemos nos sentir confortáveis em continuar com a banda porque não precisávamos nos preocupar em perder nossos empregos; e para a banda foi uma pausa necessária. Isso nos permitiu desacelerar um pouco as coisas e implementar os planos que havíamos traçados. Pudemos nos inscrever e receber nossas primeiras bolsas [de editais] o que nos possibilitou gravar nosso EP e lançar o clipe "Folie a Deux" este ano. Com a música ao vivo cancelada, tivemos a chance de começar a aprender novas músicas e trabalhar ainda mais em nosso set ao vivo; então foi o catalisador para nós estarmos aqui este ano.


Não é difícil se apaixonar pela banda. Na última quinta-feira, 26, a banda lançou o single e clipe da canção "Folie a Duex", canção que descreve o quão complicada pode ser a experiência da autodescoberta, mas ao mesmo tempo engraçada - como mostra no clipe. Inspirado em Wes Anderson, os cinco se aventuram pela natureza, praia, pelo cotidiano, para buscarem a essência, a mesma que os deuses da mitologia tinham.


"Precisamos nos lembrar de que somos apenas humanos e somos tão bons quanto as crenças, padrões e ideias que subscrevemos e defendemos", a banda defende.



"Folie a Duex" tem uma vibração dançante e também fala sobre autodescobertas e lembra a todos nós que não somos perfeitos, como os Deuses. De onde veio essa ideia?

Então, eu escrevo todas as letras e geralmente não faço um pré-planejamento sobre o que vou fazer em uma música, é por isso que fazemos a composição primeiro e a letra por último. "Folie a Duex" começou com uma demo chamada "Bath" que tinha apenas guitarras e uma linha de baixo diferente, então, peguei isso e adicionei várias camadas e enviei de volta ao Georges, que acrescentou sua guitarra. Quando isso foi feito, eu escrevi a letra. Não havia um tema abrangente. Escrevi a canção linha por linha e quando terminei, percebi que havia escrito uma música sobre autorreflexão, imperfeição e desesperança. A fala sobre os deuses vem de outra música, de uma banda chamada "Everything is Everything" e então incorporei isso a essa música e acabou se tornando uma das minhas frases preferidas.


Temas como vida, sentimentos, futuro e reflexões estão presentes nas músicas de vocês. Podemos esperar esses mesmos assuntos para o próximo EP?

Sim, porque estou sempre pensando nesses assuntos. Pra mim, nossa música é como uma grande letra de jornal, onde escrevo sobre onde estou, como me sinto e o que estou pensando. O EP está carregado com esses tópicos e esperamos que as pessoas se identifiquem.


Deixe as canções do Post Modern Connection se conectarem com você e tudo aquilo que acredita - a vida fica mais divertida e dançante.


As canções da banda estão disponíveis em todas as plataformas de streaming de música.


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