top of page

Dia do Disco: 30 álbuns que inspiraram a criação deste site

  • Foto do escritor: Michele Costa
    Michele Costa
  • 20 de abr.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 25 de abr.

Faça o seguinte teste: pergunte para uma pessoa próxima criar uma lista com os dez discos que marcaram sua vida. Parece fácil, mas não é, afinal, são diversas histórias (sem contar que montar listas são terríveis, a memória falha e, mais tarde, você vai querer sempre substituir o que escolheu). Neste ano, me propus a fazer uma adaptação: para comemorar o Dia do Disco, separei 30 álbuns que inspiraram a criação do desalinho. 


Não existe um motivo específico para essa linha, porém, acredito que essa é a melhor maneira para você, leitor, conhecer melhor este site. Não é novidade que o desalinho foi criado para fugir da pandemia, mas precisou de um suporte emocional - que só a música e literatura dão - para que esse projeto saísse do papel. Dito isso, confira a lista que deveria ter 30 discos, mas como é difícil, tem muito mais. 


dia do disco


Novos Baianos - Acabou Chorare (1972) 

Ouvi pela primeira vez na adolescência e chorei do início ao fim. É inexplicável escrever o que senti ao ouvir as poesias de Luiz Galvão musicadas por Moraes Moreira e Pepeu Gomes. Hoje, aos trinta anos, sigo me emocionando e desejando reviver aquele sentimento do passado. 


Clube da Esquina - Clube da Esquina (1972) 

De uma maneira extremamente clichê, Clube da Esquina me faz pensar nas amizades que tive e tenho. O álbum é um encontro de almas criativas em estado de poesia que ganha uma nova potência ao conhecer Minas Gerais. 


Caetano Veloso - Transa (1972) 

Gravado em Londres durante o período em que Caetano estava exilado, o disco mistura inglês e português, baião e reggae, dor e delicadeza. É um trabalho visceral, íntimo e experimental, onde cada faixa carrega saudade e afirmação de identidade.


Vinicius de Moraes e Baden Powell - Os Afro-Sambas (1966)

O disco mergulha nas raízes afro-brasileiras com profunda reverência, unindo o samba à espiritualidade dos terreiros e maracatus. 


João Gilberto - Chega de Saudade (1959) 

Na pré-adolescência, meu tio me chamou para ouvir esse álbum. Ele me disse que Chega de Saudade representava o significado de vida - entendi a frase anos mais tarde. 


Tom Zé - Estudando o Samba (1976)


Bruce Springsteen - Born to Run (1975)


Pixinguinha, Clementina de Jesus e João da Baiana - Gente da Antiga (1968)



Patti Smith - Gone Again (1996) + Banga (2012) 

Gloria (1975) impactou toda uma geração, no entanto, Gone Again e Banga são os melhores trabalhos de Patti. 


Tropicália ou Panis Et Circensis (1968) 


Jorge Ben Jor - A Tábua de Esmeralda (1974) 


Secos e Molhados - Secos e Molhados (1973) 


Chico Science & Nação Zumbi - Da Lama ao Caos (1994)


Clara Nunes - Canto das Três Raças (1976)


Beto Guedes - A Página do Relâmpago Elétrico (1977)

Aproveito para relembrar também o primeiro disco de Lô Borges, de 1972. Juntos vira uma beleza. 


Joyce - Passarinho Urbano (1976)


Gal Costa - Fa-Tal: Gal a Todo Vapor (1971)


Cartola - Cartola (1976)


Beatles - Let It Be (1970)


Marisa Monte - O Que Você Quer Saber de Verdade (2011)


Laurie Anderson - Big Science (1982) 


Nirvana - In Utero (1993)


Belchior - Coração Selvagem (1977) 


Nick Cave & The Bad Seeds - Push The Sky Away (2013)


Joni Mitchell - Blue (1971) + Clouds (1969)


Erasmo Carlos - Carlos, Erasmo (1971) + A Pescaria (1965)

Na infância, ao ouvir Jovem Guarda em casa, dizia que Erasmo era o rei da juventude. Sigo repetindo essa afirmação. 


Arnaldo Baptista - Lóki? (1974)


PJ Harvey - Stories From The City, Stories From The Sea (2000) + The Hope Six Demolition Project (2016) 


Passo Torto - Passo Elétrico (2013)


Wilco - Yankee Hotel Foxtrot (2001) + Schmilco (2016)


Comments


©2020 por desalinho.

bottom of page