Conheça: Tiaslovro
- Michele Costa
- 8 de ago.
- 1 min de leitura
Em tempos turbulentos e saturados de informação, oferecer um respiro ao outro torna-se um gesto essencial. É nessa pausa que Tiaslovro convida o ouvinte a desacelerar — guiado por imagens de céu e mar, entre sonho e realidade. Suas canções, concebidas com sensibilidade audiovisual, constroem uma narrativa quase cinematográfica, onde cada som parece abrir uma janela para outro tempo, outro ritmo, outro olhar.

Se "Mountain", seu primeiro single, trouxe o frescor solar de uma estrada aberta, "Torre do Tempo" revela um lado mais introspectivo do artista. Uma canção folk de atmosfera etérea construída sobre voz e violão, com o sutil arranjo sutil de Caio Nazaro e Teco Costilhes, que expande seu universo sonoro sem perder a delicadeza. A letra fala de encontros breves e transformadores, vividos em um lugar simbólico: uma torre onde o tempo ecoa e deixa marcas profundas. A canção antecipa Portos do Reino, seu EP de estreia com previsão para este ano.
"Enquanto nas outras composições a letra dita o rumo da canção, sinto que em "Torre do Tempo" a ambiência sonora é rainha. O violão expressa mais do que as palavras em si. Acho que ela representa muito bem quem eu sou como compositor: meu negócio é contar histórias, criar mundos imaginários arquetípicos e deixar a imaginação do ouvinte completar as lacunas, projetando sua subjetividade", revela o músico.
Matias Lovro, roteirista, diretor e montador audiovisual, está por trás de Tiaslovro. A bagagem trazida do segmento artístico se mistura com o violão, dando origem a paisagens sonoras etéreas e atmosferas oníricas que evocam uma mitologia própria — feita de memórias, símbolos e intuição.
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