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Corama é o nome da folha da fortuna que apresenta propriedades medicinais. É também o pseudînimo da jovem Luiza Ribeiro, que apresentou o seu primeiro EP, será que eh tudo sobre mim? , em abril deste ano. O nome é ambíguo (será que foi escolhido para cicatrizar feridas do passado?), mas as letras não: a partir do dream pop, a cantora aborda seus sonhos, paixões e relacionamentos, do ponto de vista LFGBTQIA+.  Formada em Direito, Corama quase seguiu carreira na área, mas tudo mudou quando recebeu a oportunidade de cantar na SIM São Paulo em 2019, com o projeto FreeSom. Impulsionada pelo desejo de se expressar artisticamente e abordar vivências pessoais e de amigos, a cantora iniciou seu projeto solo ao ser contemplada pelo Edital Thiago de Mello 2022, e desde então lançou 3 singles, que a alçaram a destaque da nova cena indie amazonense. Leia também:  Lurdez da Luz celebra o poder feminino da mulher latino-americana Impressões: Assombrações  O abismo dançante de Dormente Com produção e mixagem de Lucas Cajuhy, Guilherme Bonates, Roberto Freire e Yasmin Costa, será que eh tudo sobre mim?  mescla as texturas de sintetizadores do dream pop com o embalo indie despojado do bedroom pop, fazendo com que Corama desenvolva uma linguagem acessível e confessional da delicadeza de sentimentos complexos.  "A primeira música nasceu no momento onde eu tinha certeza que devia parar com a música, estava cantarolando algumas coisas e com apenas três minutos surgiram as primeiras estrofes. O single fala sobre um relacionamento homoafetivo, e a forma como as personagens se sentem em relação a descoberta desse sentimento. A música retrata o empoderamento que celebra o amor entre garotas e encoraja jovens a se aceitarem", conta Depois disso, Corama voltou a compor e se dedicar à carreira musical, decidida a cantar sobre suas vivências de maneira a se aceitar e, no processo, incentivar outros jovens a expressarem o que são e o que sentem.

Conheça: Corama
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